quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Dia 11 - Welcome to Winter Park




Café da manha no La Quinta é bem bacana. Nada daquele colonial que tem uma cacetada de coisas mas bem honesto, com direito a waffles, suco de maça, torradas, cream cheese... Era cedo, em torno das 9:30 quando caimos na estrada, rumo a Park City. Fomos tirando fotos e apreciando a paisagem que é fantastica. Como não havia pressa, pegamos uma saida da nossa estrada para uma cidadela proxima. A cidade só existe hoje em dia graças ao Cassino. Muito bacana. Manteram toda a arquitetura antiga da epoca das minas de ouro. Bem pequena e bem vazia. Tinha uma mina que podia visitar, mas estava fechada. Voltamos ao objetivo inicial, Winter Park. 

Quase chegando na cidade, vimos muitas marcas na montanha da galera que faz back country. Para que nao sabe, back country é o off-road do snowboard/ski. Particularmente, é o que mais gosto. Não pense que atropelei as duas arvores fazendo back country, foi do lado da pista mesmo que as arvores estavam. Acho até que elas queriam atravessar a pista.

A cidade de Winter Park é divida em duas, a parte velha e a nova. Na verdade se somarmos a populacao das duas, fica menor que a população de Rubelita em MG. Mantando a pergunta que paira na cabeça de todos, nunca fui a Rubelita.   

Inicialmente passamos em um hotel da rede Best Western, mas acabamos ficando no The Vintage pela proximidade da estação. O hotel é mais ou menos, não tem televisao flat, tem uma televisao normal que fica dentro de um armario das casas bahia que nao consigo ver umas das laterais do TV. Tambem nao tem frigobar. Mas tem hot tub, que nao posso fazer devido ao joelho e tem uma gondola que deixa dentro do vila da estação. Tambem nao tem café da manha. É bom que como menos e engordo bem menos. 

Na estacao estava rolando uma especie de convenção da galera que trabalha com snowboard e ski. Basicamente todo mundo que vende equipamento estava por aqui para experimenta-los. A ideia é boa. Imagina vc querendo comprar uma prancha de snow e o vendedor nao sabe se aquela prancha tem um carving melhor que aquela outra. Tudo bem que vc leria os reviews antes na internet, mas sempre rola aquela pergunta pro vendedor. Varias marcas estavam presentes. Acredito que todas que eu conheco e mais algumas que desconhecia.

Johnny conseguiu dar umas voltas com uma Burton Custom V-Rocker. Gostou mas disse que a pista estava com muito gelo para uma avaliacao completa. Enquanto ele estava andando, tinha ido para o hotel deixar meu joelho sob gelo. Quando retornou, tomamos banho e saimos para comer. 

Sob dica da recepcionista, literalmente, paraguaia do nosso hotel, Pamela. Fomos num restaurante chamado Deno's. Entramos no restaurante mas antes de sentarmos, olhamos o cardapio. É... melhor arrumarmos outro lugar para comer, esse tava economicamente fora da curva de nossa pobreza. Atravessamos a rua e fomos em um outro que haviamos visto na internet. Estava um pouco vazio e fomos atendido por um barbudo magrinho que desconfiamos ser o dono do estabelecimento, visto tamanha empolagacao em nos contar detalhes do cardapio. Preço camarada, comida boa e sem barba, saimos rumo ao supermercado, lembrando que não temos café da manha no hotel. Na rua estava muito frio e essa caminhada até o carro congelou até a alma. Compramos coisas que nao precisavam ir a geladeira e outras besteiras. Ainda fico bolado com aquele lance do auto-atendimento, que vc passa os produtos e paga sem falar com um atendente se quer. No supermercado vemos por que os americanos sao gordos, até eu seria. Vi um pote de sorvete de 1,6 litro por 3 dolares! Assim fica facil ser gordo!

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