Hoje é o dia do Frank ir embora, dia de irmos a Denver, alugar um carro novo, dormir por lá para amanha irmos a Winter Park. Johnny e Frank acordaram cedo, eu por tabela e foram fazer as ultimas descidas antes de partir. Me restou fazer a mala. Como eu gosto de fazer mala (ironia)!
Ainda bem que comprei uma carry-on aqui, senao não ia dar. Coloquei tenis que comprei preso no lugar das botas na prancha de snowboard, o potao de vitamina C da Nataly dentro da bota de snow. Calma que nao tenho chulé, tenho fragância do campo nos pés. Ainda nao sei como nao ganhou dinheiro com isso. Nao com a fragância, mas com a arte de mentir.
Depois de 2 horas fazendo mala, termino e logo em seguida chegam os feras. Sempre me culpam por ser lerdo para sair de casa, mas dessa vez fiz tudo rapidinho e ainda estava de banho tomado. Minha progenitora iria sentir orgulho de mim nessa hora.
Francois foi o primeiro a ficar pronto e foi descendo para fazer check-out. O manco aqui desceu logo em seguida. Alem da snowbag, a carry-on ainda tinha a porcaria das muletas que só me serviram para brincar no hospital, quando estavam me ensinando a andar nela e no caminho do hospital ao hotel, que da uns 100 metros no maximo. Ainda tinha a joelheira que tambem só usei para sair do hospital. Em resumo, me deram uma porrada de fru-fru no hospital que só serviram para me atrapalhar. Mas devolvi essas porcarias todas e encontrei com os demais no hotel.
Saindo de Breck passamos nos correios que uma encomenda do Johnny havia ficado nos correios. Aproveitei para tirar umas fotos que o dia estava muito lindo. Realmente era um belissimo dia para se despedir de Breck. No caminho ao aeroporto, paramos em Frisco para comer uma comida tipica do Himalaya.
Era buffet e a galera estava faminta. Apenas repeti uma vez e fiz um prato de salada. Nao entendi por que colocaram a sobremesa, arroz doce, do lado da salada. Obviamente, comi alface, cenoura, tomate ao molho de arroz doce.
A estrada é tipica do velho oeste, onde passa entre montanhas e a sensacao que vc tem é que tem uma porrada de bandidos a cavalo no alto da montanha te observando. Barriga cheia, carro bacana que nao faz barulho, friozinho, coxilei, só acordando no posto de gasolina para colocar 2 litros. Tem que devolver de tanque vazio e a ideia é nao deixar nada!
Devolvemos o carro, despedimos do Frank que retorna ao Brasa, fomos alugar nosso carro. Começou o primeiro downgrade. De uma SUV enorme da Dodge, sem placa, fomos para um Jeep meia boca. Mas beleza, o preço do aluguel tava bom. Saimos da locadora e fomos procurar um hotel para ficar. Vimos um com bom preço nas mediaçoões do que seria a Ilha do Governador por aqui. Tava barato, mas a distancia para a zona sul era muito. Seria uma economia besta. Fomos a um outro chamado La Quinta. Esse foi o segundo downgrade.
Pior de tudo no La Quinta foi o Johnny pedindo a mulher da recepção um quarto no primeiro andar por causa do manco aqui. Quando vi que o quarto era todo feito para debilitado e a vaga de carro em frente do quarto era para debilitado, me senti o proprio. O hotel é simples mas honesto. Tipico motel americano que os policias vao no segundo andar, onde o corredor do hotel é uma extensa varanda com as portas para os quartos. Sua localidade tambem não era ruim, seria como um Flamengo, que apesar de estar na zona sul, rola sempre uma duvida.
Deixamos as coisas no quarto e partimos para o centro de Denver. Passamos no hotel que ficamos ano passado, o Marriot (que diferenca para o La Quinta!) e entramos num pub grandinho que estava passando o jogo dos Nuggets. Percebemos que demos mole de nao ter visto que esse jogo era aqui do lado no Pepsi Center. Comi um hamburguer muito, mas muito, muito mesmo, safado! O hambuguer de um dollar do Mc Donalds era muito melhor. Hamburguer sem gosto, sem sal... safadissimo. Johnny comeu camarao que tava com uma cara boa e cansados retornamos ao hotel. Amanha é Winter Park!
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