sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Dia 7 - Vamos ao açougue?


As vezes fico tentando lembrar como era a vida sem internet. Ainda não consegui entender como as pessoas quebradas que nao podiam se mover, faziam para passar o tempo sem internet. Televisão? Chato demais... Ela não interage. 

Pela manhã, Francois e Johnny foram para Keystone. Mas acham que fiquei entediado? Tive que ir pegar gelo no corredor 4 vezes, recebi a meu headphone wireless que havia comprado pela internet e conheci a Betsy, a camareira. Ainda fico bolado de deixar minha escova de dentes a mostra. Dizem, digo, dizem... que as camareiras passam as escovas de dentes na privada. Na duvida, deixo a minha escondida e a do Francois e do Johnny a vista. Bem que hoje ela perguntou quantas pessoas estavam aqui. Obvio que falei que eramos apenas dois. Senao ela ia procurar a terceira escova de dente. Mas o que os olhos não vêm, as vezes o nariz não sente. 

Ahhhhh... sozinho nessa quarto estava muito chato. Liguei para o seguro saúde para que eles mandem alguem aqui me ver. Mas não mandaram, me mandaram para a clinica que tinha ido ontem. 

A clinica fica do lado do nosso hotel, porém na minha velocidade vovó de andador, levei uns 20 minutos para chegar. Dessa vez a enfermeira que fez a primeira analise não foi a Kassandra, foi a Mehathan (algo assim que eu não entendi direito, mania que esse povo tem de botar nome estranho. Pensei que fosse só no Brasil). Mas ela não ficava atras da Kassandra, ahhhh não ficava mesmo. O problema era aquele piercing de argola no nariz. 

Depois disso fui para onde eu tinha ido ontem. Dessa vez não tive toda aquela atenção bacana que tive ontem. Mas conheci varias pessoas. Uma me pegou e levou pro raio-x, outro, no final, fez um circuito comigo para pegar a manha de andar de muletas, teve uma velhinha que passou e olhou para mim com a cara: "Eu disse que vc deveria deixar um medico ver" e teve o médico. Aquele danado que quer que eu entre na faca. 

No final da historia, voltei cheio de presente, muleta, um tipo de joelheira, raio-x e um cartãozinho de um ortopedista cirurgião da cidade. Amanhão vou tentar ir nele e ver a sua opinião. Mas já viu algum cirurgião dizer que não precisa operar? Então... entrei com ela!

OBS: Agora começo a entender e apoiar aquela frase em inglês que diz: "No pain, no gain". 

2 comentários:

  1. então vc não sabe ainda se vai ter que operar ou não né? boa sorte amanha no médico.
    beijos.

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  2. Dalmenida, coitado de vc!!
    Será que vc vai fazer uma cirurgia internacional?! Que chic, hein!

    Brincadeira.... Boa sorte!
    Beijos, Nat.

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