sábado, 23 de janeiro de 2010

Dia 1 - Embarque e chegada em Breckenridge

Como primeiro post na terra do tio Sam, aviso que temos um fuso de 5 horas a menos em relação ao Brasil. 


Uma das coisas que mais gosto de fazer é fazer as coisas no limite. Ontem, dia de embarque, minha amada mãe foi me dar uma carona até o aeroporto. Ela é bem organizada e gosta de fazer as coisas o quão antes puder. Até sou organizado, mas deixo tudo para cima da hora. Gosto de emoção! Não preciso dizer que quase ganhei um irmãozinho quando ela viu que eu começei a fazer a mala, 2 horas antes de sair para o aeroporto. Pegamos aquele engarrafamento camarada dos malditos niteroenses voltando e depois de 1 hora, chegamos no aeroporto. 


Francois já estava no aeroporto e fomos para o check-in. Não sei se é meu belo porte físico ou minha cara de ator hollywoodiano, mas a atendente queria me dar 800 dolares mais uma diaria de hotel se aceitasse viajar no dia seguinte. Como estava com Francois, fingi que 800 dolares era miséria e recusei a proposta. Perguntei ao Francois se havia recebido tal proposta, ele negou. Minha mãe arregalou os olhos ao saber, mas se conteve em comentários.


Check-in feito, fomos jantar num restaurante no próprio terminal 1 do galeão. Acho que chamam de terminal 1 por que um dia já teve seu glamour, hoje arrecada adjetivos feios de seus passageiros. Deu a hora do embarque, descemos todos e ficamos esperando chamar pela fileira da minha poltrona. Francois estava com o assento mais atras, foi logo chamado. O meu era muito na frente e isso me deixou muito tenso. Via as pessoas entrando e só sobrava pessoas gordas. Suava frio temendo que algum gordo caipira americano (voo para Houston) viesse a sentar ao meu lado. Entre os remanescentes tinha um magro, mas esse estava com palito na boca. Imaginei que podia perder algo da minha refeição se desse mole para o palito dele. No final da historia, não foi nenhum gordo e nenhuma menina cheirosinha, foi um cara de meia idade que conversei apenas um pouco e logo dormi o voo inteiro. Despedi dos meus pais, deixando a minha mãe com aquela cara que ainda não entendeu por que eu deixei passar os 800 dolares.


Não entendo por que todos os aeroportos americanos são gigantescos. Houston não ficou para atras. A conexão só deu tempo para comermos algo e já voltar para o segundo voo. Esse por sinal, apaguei de novo. Enfim Denver! Malas chegaram, que maravilha, fomos alugar o carro. Francois pegou um utilitario da Dodge. Bizarro o carro. Quase tão bom quanto o Fiat 147 amarelo ovo mexido que meu vizinho tinha. Salvo dias de chuva.


Paramos na REI de Denver, comprei uma luva e o Francois foi a farra, luva, goggle, capacete e um casaquinho. Ah se eu tivesse trabalhando! De volta a estrada, sem se perder, pois eu sou sinistro como navegador, quase chegando em Breck pegamos uma nevasca na estrada. Demos uma parada para o Burguer  King. O navegador sinistro perguntou se estava no caminho certo para um nativo, com a intenção apenas de fazer amizade, pois não havia duvidas em sua cabeça. 


Breckenridge, chegamos! Depois de um ano longe,consegui voltar mais uma temporada. Fomos ao hotel fazer check-in e pegar o passe da montanha. Deu um probleminha no passe, mas ele há de ser contornado amanha pela agencia de viagem do Francois.


Banho tomado e esperando o Johnny e o Marcio para irmos jantar. Francois ainda sofre do jetlag e da alta altitude de Breck. Amanha relato o final desse dia.  



























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