domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia 2 - Cadê o tal do aquecimento global?



Terminando o dia anterior. Fui com o François num restaurante perto do Bubba Gump (esse mesmo do filme do Forrest Gump) encontrar o pessoal que já estava aqui. Já havia comido nesse restaurante no ano passado e tinha gostado muito, mas dessa vez estava sem fome e apenas pedi um sanduiche de lagosta. Fiquei imaginando o que essa lagosta passou, da pesca até chegar num interior como Breckenridge. Os demais, menos corajoso, pediram carne. Entre os novos amigos estava o bahiano Márcio e seus dois amigos. Os caras são muito engraçados. Para começar eles ontem nem foram esquiar para fazer comprar no outlet de Silverthorne. Bahiano falando é muito engraçado e eles então, fizeram a noite no restaurante. Márcio disse que comprou tanto que quase não coube no carro. Fico imaginando a mala deles para voltar ao Brasil. 


Saindo do restaurante passamos num pub animadinho chamado Cecilia. Mas com o Francois, fomos apenas até a porta pois estavamos muito cansados e queriamos acordar cedo no dia seguinte. Depois fiquei sabendo que a sensação do pub era o Cabelo, amigo do Márcio e um dos bahianos. Disseram que quando ele tirou o gorro, o bar parou para ve-lo. Era uma juba que deixava o Valderrama com inveja. 


Primeira noite em Breck e sinto frio dormindo a noite toda. Por pura preguiça, não levantei para pegar um cobertor no armário. Antes das 7am François pergunta da cama dele se já estava na hora de acordar. Dei um snooze no François e voltei a dormir. Quase 7am, François inquieto e louco para andar de snowboard, me pergunta de novo. Mais uma vez snooze no François. Perto das 7:30am meu celular desperta, agora sim está na hora de acordar. 


Tomamos café da manhã no quarto com o que haviamos comprado no mercado e partimos para a bilheteria da montanha. Tinhamos que trocar o voucher do voucher. Explico. François tinha um voucher que trocamos na recepcão do hotel por um vale passe da montanha. Com o vale passe, pegamos o passe. Para nossa sorte esse passe não era como o atendente do hotel havia nos falado. Vale também para as montanhas de Vail e Beaver Creek que queremos ir. 


Passe em mãos fomos para o lift. No lift conseguimos falar com Johnny e os demais, menos a galera da Bahia, que obviamente estariam dormindo. Se esse lance de aquecimento global existe mesmo, não avisaram a Breckenridge. Não sou muito friorento mas hoje estava frio "bagarai" (palavra que tende ao infinito). Estava preparado (termica e calca nas pernas, camiseta, camisa de manga comprida, moleton e casaco de snow no tronco). Apenas a cabeca que ficou mais exposta, apenas com o gorro, implicando a compra de uma bala clava tipo "vou assaltar o Bradesco". Apesar disso, a ponta dos dedos da mão estava congelando, mesmo com luva. Não podia ficar muito parado que piorava. A neve estava formidável, powder (melhor neve para se esquiar). Como era nosso primeiro dia, François e eu ficamos que nem ajudante de pedreiro na feira de São Cristovão, loucos!


Chegamos a parar num restaurante na montanha, no Peak 7 e bebi uma Guiness por conta do Pedro, que gostou da minha sugestão. Alguns comeram, mas eu não estava com fome. O tarado do snow, João Mattos, vulgo Johnny, foi descer de snowboard mais sozinho enquanto comiamos. 


Voltamos para o hotel antes da montanha fechar em virtude do frio. No nosso hotel fomos ao Hot Tub, para que não conhece a terminologia, hidromassagem com agua aquecida, aos pobres "Jacuzzi". Agora vou pro banho e devemos ir jantar no Rasta Pasta, um restaurante Jamaicano.


Apenas uma coisa me confortava naquele freezer que era a montanha, o calor de 50 que vi no relogio da Tijuca antes de vir.






  


Um comentário:

  1. Pois é... aqui tava um calor muito brabo... agora deu uma melhoradinha... mas deve estar mais agradável aí do que os 50ºC daqui... Tô bisbilhotando seu blog, acompanhando sua viagem, achei divertido isso de blog de viagem... hehehe
    Bjsss
    Elaine

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