Dessa vez nem coloquei o celular para despertar. Desisti de acordar cedo para descansar um pouco mais, levantando as 9am. Tinha combinado com os demais as 8:30 na base do lift, mas dei bolo.
Antes de ir para a montanha, passei nos correios para colocar os 150 postais e Francois foi ao supermercado, que era do lado. Percebi uma cara de espanto na atendente do correio, acho que devido ao volume de selos que pedi, mas foi super cordial.
Postais selados e despachados, voltamos ao hotel para pegar o equipamento e partir para montanha. Estava um dia muito bonito. Solzao e nao estava frio. Aproveitei para usar um outro casaco mais leve, assim aparecendo diferente nas fotos. Subi com o François dois lifts, quando conseguimos falar com os demais, a galera estava saindo da montanha e iam a Keystone. François abraçou a ideia e voltamos mais uma vez pro hotel, agora para pegar o carro.
Keystone é uma estação que fica uns 30 minutos de carro de Breck. A estação é muito bacana. Tem uma vila muito simpatica e o melhor dessa vez, estava vazia. Andamos por várias pistas e nada de filas. A neve estava muito boa. Uma hora dei uma ideia para o Johnny, Tinho e François de irmos pelas arvores. Era melhor eu ter ficado calado. Passamos um perrengue para sair de lá. Mas tudo vale a pena. Infelizmente não conseguimos pegar o snowcat aberto. Ano passado pegamos e é bem legal. Um carrinho grande, similar aqueles que alisam as pistas, leva uma galera para um pico onde não se chega de lift e custa apenas 5 dolares. Em outras palavras, um heliski de pobre.
Depois de andarmos bem por Keystone, paramos para tomar uma cerva e comer uma pizza. Começei o discurso de andarmos depois, a noite. Não tive apoio de ninguem, nem mesmo do Johnny (fato raro). Já tínhamos bebido duas long necks e a galera estava querendo voltar a Breck, quando dei a cartada final: comprei mais uma rodada de cerveja para a galera. Impostantíssima jogada essa que fez com que mobilizasse todos. Para convence-los de vez, me comprometi que seria o último a descer e não ultrapassaria ninguem.
Dentro da gondola a caminho do topo, vieram algumas duvidas deles sobre como seria. Senti uma tensão enorme. Johnny apenas dizia que nunca tinha visto aquilo tão sem luz. Mais tensão. No topo, perguntei se queriam que eu descesse filmando. Gostaram da ideia e fui por último, como prometido, filmando. Não andamos nem 2 minutos e todos estavam adorando. Ao final da descida, estavam tarados para ir de novo. Descemos mais uma vez e fui muito agradecido por todos de terem convencido-os.
Hoje é o dia que a galera da Bahia voltou de Beaver Creek. Mas nao consegui falar com eles. Não sei se o aniversario do Marcio era hoje ou amanha.
A noite fui no quarto do Johnny, Tinho, Robson e Carlão para a troca de fotos. Com exceção do Johnny, eles voltam amanha para o Brasil. Pensei que fosse o único viciado em joguinhos de tiro, com mais de 35 anos, até ver o Tinho e o Johnny jogando Playstation 3. Escrevo o blog no notebook e eles dão tiro na milícia que toma conta de um mapa na favela do Rio e melhor, nem fiquei com vontade de brincar. Acho que estou ficando curado.
OBS: Acho que trouxe cuecas demais. Duas eram suficientes.
D'Almeida, meu postal ainda não chegou? Será que até vc chegar ao Brasil ele chega aqui em casa? hahahaha
ResponderExcluirAbração
Carrique
aposto q alguem teve q "nadar" no meio das arvores...rsrsrsrs
ResponderExcluirQuero ver o vídeo!!
ResponderExcluirVc filmou indo pelas árvores?!
Bjs!
Mari